sábado, 30 de abril de 2011

AUTO-AVALIAÇÃO DO BLOGUE

Caros(as) Amigos(as),
Foram 1678 as visitas ao Blogue Tangentes e Secantes, durante os dois meses e meio da sua existência. Apesar de, como seria de esperar, a maioria ser de visitantes residentes em Portugal, o que constituiu surpresa agradável foram as inúmeras visitas oriundas de vários Países, mais de vinte, onde certamente há Portugueses a viverem. 
Se bem que conheça uma meia-dúzia de visitantes, em relação à grande maioria, desconheço quem são. E estou em crer que também não haverá interesse, por parte desses anónimos, em se manifestarem. Todavia, seria importante, segundo o meu ponto de vista, que os temas fossem comentados nas respectivas páginas, o que constituiria um enorme enriquecimento deste espaço.
Para aqueles que me têm acompanhado, os meus agradecimentos. Para os outros, que não conhecem o espaço, convido-os a perderem uns minutos. Pode ser que valha a pena, modéstia à parte. 
Manuel Alberto Morujo

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SERMÕES PRESIDENCIAIS

Os discursos, que acabei de ouvir do actual e ex- Presidentes da República, deixaram-me a meditar no seguinte:
Quando se idealiza, planifica, constrói e habita um edifício espera-se que ele seja sólido, resistente e durável. Elogiam-se os Arquitectos, os Engenheiros e quase se ignoram os executantes dos trabalhos, os Trabalhadores das várias especialidades. 
Entretanto, aquilo que parecia uma excelente obra, por culpa dos seus utilizadores, quando não de outros elementos estranhos se desmorona, logo se aproximam outros Arquitectos e Engenheiros a criticarem a concepção e a construção do edifício.
Os quatro, quais Mosqueteiros, lançaram ideias e conselhos como se não tivessem feito parte da planificação e construção do edifício que hoje se desmorona ou melhor, já está todo estilhaçado.
Mais uma vez: 


TRINTA E SETE ANOS DEPOIS O 25 DE ABRIL ESTÁ INCOMPLETO.

As grandes fortunas foram constituídas à custa da MAIORIA DO POVO, as quais, se fossem devidamente e imparcialmente analisadas, levariam muitos a deixar cair a máscara da mentira, do cinismo, da hipocrisia, da corrupção, da espoliação e, principalmente, do uso indevido dos BENS PÚBLICOS
Urge fazer um novo 25 de Abril, sem armas, de mentalidades, de não subserviência àqueles que, na posse de poderes que o POVO lhes atribuiu, contra ele "(des)governa" e MENTE. 
Por isso os ricos estão mais ricos e os pobres mais pobres.
VIVA O 25 DE ABRIL ...SEMPRE.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

UM DIA NA VIDA DO...

     Bem cedo acordou, como ha­bitualmente, gemendo e prague­jando por ser mais um dia de trabalho. Enquanto ouvia um barulho familiar, que vinha do resto da casa - onde a mulher, num corrupio, ralhava com os miú­dos para que se apressassem e, ao mesmo tempo, lhes preparava o lan­che - foi-se lavar e vestir, repetin­do os gestos diários. Olhando-se ao espelho, via um parvo a olhar para ele a perder a juventude, confirmada pelos poucos cabelos grisalhos que teimavam em aparecer.

Pouco tempo passado, saiu de casa com a mulher e os filhos a reboque, para logo perder a paciência porque um dos elevadores estava avariado e o outro nunca mais chegava. Meteram-se no carro. A mulher, uma vez mais, disse-lhe que o carro estava indecente e como o deixou chegar àquele estado. Nem lhe respondeu.

Chegados à escola, logo deixou os filhos. De seguida, abriu o rádio que começava a dar as notíci­as. Ficou ainda mais maldisposto pois falavam da crescen­te poluição, das inundações, da seca, da fome, da SIDA, da violência e das guerras. O trânsito emperrava e logo culpou o Governo porque não resolvia aquele cancro, apesar de serem do partido em que votara. Afi­nal, são todos iguais, disse para a mulher. O que eles querem é po­leiro e depois estão-se borrifan­do para os contribuintes honestos como ele, acrescentou. Pois, porque, sendo empregado e não podendo fu­gir aos impostos, vê os ricos ainda gozarem com os tansos como ele.

Minutos depois, deixou a mulher no empre­go e, um pouco mais à frente, parou o carro. Apressadamente, chegou ao seu local de trabalho. Como sempre e após mais de duas ho­ras após ter acordado. Atrasado, teve de ouvir mais uma reprimenda do chefe, que aguardava já a sua chegada. Ansiosamen­te, desculpou-se, uma vez mais, com o trânsito caótico com que todos os dias tinha de lidar.

Durante toda a manhã o te­lefone tocou e, já quase à hora de almoço, ainda não tinha entregado ao chefe o que este lhe pedira. Aproveitou a saída dos colegas e da telefonista, para completar o trabalho. Este, concluído, deixou-o na secretária do chefe e saiu para a rua cheio de fome, em direcção a uma tasca onde almo­çava, habitualmente, e que já es­tava cheia àquela hora, pelo que teve de comer de pé uma sopa e uma sandes de paio ou lá o que era aquilo.

O resto do dia foi, como nor­malmente, de intenso trabalho. Quando deixou o local de trabalho já a noite se avizinhava e efectuou o circuito inverso, depois de apa­nhar a mulher e os filhos. A hora de jantar, tardia como sempre, serviu para que os filhos cansa­dos e agitados discordassem do "menu". Foi preciso pôr ordem na mesa, com a mãe a dizer que não se pode comer só bifes, hambúrgueres ou pizas.

Pouco depois, sentou-se no sofá com o jornal que tinha com­prado ao almoço, enquanto a mulher arrumava a cozinha e os filhos estavam no quarto agar­rados à consola de jogos. Final­mente, os dois viam a televisão em sossego, até porque os miú­dos, cheios de sono, não tarda­ram a meterem-se na cama. Mas foi por pouco tempo pois a noite já ia avançada. E e o amanhã era outro dia. Ensonado, deitou-se, adormeceu e:
      
    SONHOU que a demagogia, as promessas impossíveis e a má fé tinham sido banidas da publicida­de, libertando as pessoas da pressão esmagadora e aniquiladora das vontades e das consci­ências;
SONHOU que os meios de comunicação social, em especi­al as televisões, tinham tomado cons­ciência do seu papel de informa­dores e formadores das socieda­des e que passavam a nortear a sua actuação por critérios de qualidade e de utilidade, em vez da lógica das audiências que ni­velam por baixo;
SONHOU que a todos os tra­balhadores tinha sido propor­cionado condições de higiene, segurança e saúde nos seus lo­cais de trabalho e que os servi­ços públicos passariam a cum­prir a sua função;
SONHOU que o tão propala­do desenvolvimento e progresso eram uma realidade, com um ver­dadeiro ordenamento do territó­rio que impedisse as assimetrias regionais, o crescimento desme­dido das cidades e a desertificação dos campos;
SONHOU que era possível andar mais devagar, às ordens da vida, respeitando os ritmos biológicos e do universo, ter tem­po para ter tempo;
SONHOU...

Manuel Alberto Morujo
  (10 de Setembro de 2004)


quinta-feira, 14 de abril de 2011

PIGS, PIIGS ou PIIGGS?

Ora vamos lá a ver se nos entendemos. Estas coisas dos acrónimos - mais vulgarmente conhecidos por siglas - fazem parte do nosso dia a dia, muito embora a maioria das vezes sejam incorrectamente utilizados. 
Vem isto a propósito de, nos últimos tempos, ouvirmos dizer que Portugal faz parte dos Países PIGS (Porcos), o que não é nada lisonjeiro para nós, convenhamos. Efectivamente, trata-se de um acrónimo já usado há muitos anos, mais propriamente desde 1990, quando era 1º Ministro em Portugal o actual Presidente da República. Como surgiu então?
Àquela data, em alguma imprensa britânica, surgiram comentários e críticas sobre o encaminhamento que estava a levar a economia de quatro Países do Sul da Europa, Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain), cujas iniciais originaram a sigla PIGS
Foi também apelidada de "economia porcina" devido ao facto de ela se ter desenvolvido na base do recurso ao crédito a Bancos Europeus, ao mesmo tempo que aumentava o consumo na sequência do aumento das remunerações (principalmente no sector do Estado e Empresas Públicas). A isto se contrapôs a diminuição das exportações (menos competitivas), por não ter havido uma reformulação adequada, principalmente nos sectores tradicionais da indústria portuguesa, como foi o exemplo da vertente têxtil, assim como a valorização da moeda. 
Volto a recordar que era 1º Ministro, em Portugal, o Professor de Economia, Aníbal Cavaco Silva.
O acrónimo surgiu novamente nos jornais Britânicos, nomeadamente no Financial Times e The Economist, quando a crise financeira surgiu em 2008 voltando a ser utilizada por a dívida soberana (contraída pelo Estado) e o défice público (as receitas menores do que as despesas) terem chegado a valores negativos preocupantes, como hoje podemos constatar, devido aos níveis de endividamento. 
Entretanto àqueles quatro Países veio juntar-se-lhe a Irlanda e daí o surgimento da sigla PIIGS. Mas o mais curioso é que, muito recentemente, também a Grã-Bretanha surge neste lote de Países e a sigla, que corre nos média britânicos, é agora PIIGGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, Grã-Bretanha e Espanha).
Como nota final, relembro que, durante os últimos vinte anos, vários governantes contribuíram para alimentar a nossa "economia porcina" como continua a ser conhecida lá por fora. Mas do que não restam dúvidas é que o edifício, que agora vemos "desmoronar", teve uns alicerces muito mal projectados e construídos. E quando assim é...alguém se terá de sacrificar para o voltar a edificar. Neste caso O POVO PORTUGUÊS que, ao que parece, "lá vai cantando e rindo", como no tempo da "outra senhora".
Manuel Alberto Morujo
(14/05/2011)


                                                                      

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E O POVO CÁ VAI GEMENDO, SOFRENDO E...ESPERANDO

A crise chegou. Aquilo que há tantos anos se anunciava e cu­jos sintomas eram mais ou menos ignorados, indicava-nos a sua pro­ximidade. Mas, as respeitáveis e proeminentes figu­ras do Estado, foram impotentes para travar o seu avanço e não “conseguiram” suster a cobiça dos que só vêem o seu inte­resse pessoal e o poder, privilegian­do as suas conquistas em detrimento do interesse colectivo.
Fazer omeletas com ovos, não é notícia. Esta sê-la-á, no dia em que aquelas se conseguirem fazer sem os ditos.
A história dos últimos trinta anos tem sido um carpir constante do que os ante­cessores não fizeram, ou melhor, fizeram para levar o País a este estado de coisas. Senão, vejamos:
Logo após o vinte e cinco de Abril, não houve po­lítico ou Governo Pro­visório que não acusasse o an­terior regime de todo o mal exis­tente. Com muita razão, mas não toda. Veio depois o Go­verno Constitucional e logo se acreditou que o discurso poderia mudar. Qual quê! A culpa era dos Governos Provisórios. Seguiu-se o Governo da Aliança Democrá­tica o qual não tardou a acusar o Governo anterior de nada ter fei­to de positivo. Por volta de 1982 tomou posse o Governo do Bloco Cen­tral. Este lá voltou a acusar o seu antecessor. Com a chegada do F.M.I., em 1983, lá se equilibraram(?) as Fi­nanças Públicas, na sequência de uma crise idêntica a esta que, passados vinte anos, ainda esta­mos a viver. Começou-se então a preparar a en­trada na Comunidade Económica Europeia (CEE). Mas em 1985 surgiu o Governo do Professor Cavaco que, apesar de mais uma vez ter acusado o seu antecessor da herança recebida, permitiu e contribuiu para que durante dez anos “vivêssemos no oásis", gastando o que não era nosso, desenvolvendo o litoral e esquecendo-se do interior. Eis-nos chegados a 1995, ao Governo do Engenheiro Guterres. Sur­presa das surpresas: é acusa­do o Governo anterior de ter deixado o País, num estado las­timoso de finanças. Embora sendo verdade, pois o défice era nessa altura de cerca de 6%, não se deixou de viver num período de "vacas gordas". Quando o Professor Cavaco se foi embora deixou a Expo ao Engenheiro Guterres e este preparou o Euro 2004 para o Doutor Barroso, o qual acaba por afirmar que recebeu "um País de tanga". Como se pode constatar, a culpa foi sempre de quem foi precedido no Governo. Mas, francamente, quando é que isto terá fim e se respeita melhor o POVO DO MEU PAÍS?
Se estivermos atentos, o actu­al Primeiro-Ministro, Doutor Barroso, não deixou de nos transmitir desde há dois ou três meses que, "já se vê a luz ao fundo do túnel" da recupera­ção económica. Mas esta sema­na teve o "cuidado" de nos infor­mar que "ela vai aumentar de vi­sibilidade, muito vagarosamen­te". É evidente que a hipocrisia foi e é uma constante. Para o comprovar, basta olhar em volta para se constatar que nada vai acontecer de positivo nos pró­ximos tempos. O défice orçamen­tal, à volta de 3%, só foi e é con­seguido graças à venda de patri­mónio. O produto interno bruto e a procura interna, desde o pri­meiro trimestre de 2002, têm sido negativos, situando-se, nesta data, em -0,9% e -1,5%, res­pectivamente. Por isso, a notícia continua a ser a mesma: não se fazem omeletas sem ovos.
E, sucessivamente, desde o "viver no oásis", passando pelas "vacas gordas" até a um "um País de tanga", para mais tarde "já se vê a luz ao fundo do túnel" e, actualmen­te, a alertarem-nos que "ela vai aumentar de visibilidade, mui­to vagarosamente", que futuro pode esperar o POVO quando, a propósito do EURO 2004, o Gover­no dá milhões e milhões de euros a clubes para construírem está­dios de futebol, provenientes de impostos cobrados aos contribuintes, ao mesmo tempo que as Câmaras Municipais estão quase todas endi­vidadas? Como podem os Portalegrenses, parentes pobres deste rectângulo à beira-mar plantado, continuarem a ver as infra-estruturas a fugirem para Norte, para o Sul e para Poente, onde se gas­tam milhões de euros em acessi­bilidades, parques de estaciona­mento, etc? Como pode uma parte do País ser "fantasiado de rico", mas cuja realidade é a pobreza na saúde, na solidarieda­de social, na educação, no encerramento das em­presas ou sem dinhei­ro para pagarem os justos salá­rios aos seus trabalhadores? Como se pode aceitar que não sejam viabilizadas empresas, por­que devem milhões aos cofres do Estado e este dá, "de mão beija­da", milhões aos clubes para vi­abilizarem empregos a "trabalha­dores" que recebem ordenados chorudos?
E nós por cá todos bem, pois a vida são dois dias... e o Carnaval são três. E não se esqueçam, senhores governantes, que o POVO CÁ VAI GEMENDO, SO­FRENDO E...ESPERANDO.
Manuel Alberto Morujo
(Dezembro de 2003)

terça-feira, 12 de abril de 2011

FRASE DA SEMANA 11/17 DE ABRIL DE 2011

“A estupidez coloca-se na primeira fila, para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda, para ver.”
Bertrand Russel ( 1872-1970 )

segunda-feira, 11 de abril de 2011

EI-LA QUE CHEGA, A TROIKA

Finalmente O Desejado, qual Dom Sebastião, está prestes a chegar.
Já se ouvem as afinações, parece-me que em "DÓ(I) MAIOR", das
trompas e trombones, dos trompetes e tubas; 
dos oboés e clarinetes, dos fagotes e flautas; 
dos violinos e violoncelos, das violas e harpas; 
dos pianos, cravos e órgãos; 
dos bombos e caixas, dos pratos e carrilhões. 
Instalada que está a Orquestra Filarmónica, dirigida pela batuta do Maestro Silva, o Tenor Acelera os Passos e o Pianista Abre as Portas ocupam os seus lugares, assim como os restantes executantes, bem aprumados e orgulhosos para a recepção à TROIKA. 
Ao som de
BEM-VINDO


a comitiva, carregada de pastas e embrulhos, vem trazer, à quase totalidade do POVO PORTUGUÊS, as amêndoas e folares da Páscoa (aumento dos impostos, do desemprego, dos juros, da inflação e dos cortes nos salários, nas pensões, nos subsídios de Férias e de Natal).
Alguns, agitando bandeirinhas, aguardam, sem esconderem um certo nervosismo, que lhes seja entregue um "lugarzito" como Deputado, Membro do Governo ou, na pior das hipóteses, que lhes "calhe" um difícil e penoso lugar numa Empresa Pública ou Instituição Bancária para onde vai ser encaminhada a grande parte dos 80.000.000.000 de EUROS.
E mais uma vez "eufórico, chorando até de emoção", O POVO prepara-se para abrir caminho àqueles que o irá levar até ao "MUNDO DAS TREVAS", onde estão os 590.000.000 de EUROS que lucrarão com a visita.
Manuel Alberto Morujo

domingo, 10 de abril de 2011

EXCEPCIONAL ENTREVISTA DE D. MANUEL MARTINS

Peço-vos o favor de disporem de 8,19 minutos para ouvir este Grande Senhor, D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, em entrevista que concedeu no passado dia 8 à Antena 1:
http://tv1.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-D-Manuel-Martins.rtp&article=3412&visual=11&tm=16&headline=13

PAROLES, PAROLES

O discurso do Eng. José Sócrates, apesar de empolgante e bem encenado, merece-me o seguinte comentário:

“Para falar ao vento bastam palavras. Para falar ao coração são necessárias obras”.
Padre António Vieira (1608-1697)




sexta-feira, 8 de abril de 2011

HAVERÁ MESMO 33% DE MALUCOS EM PORTUGAL?

O texto escrito pelo meu concidadão, João Miguel Tavares, e publicado hoje no Correio da Manhã, merece da minha parte um comentário:
A liberdade de expressão e informação é algo a que qualquer cidadão tem direito (Artigo 37º da Constituição da República Portuguesa). 
Efectivamente, na qualidade de Jornalista, o João Miguel Tavares sabe bem o quanto  isso significa pois, aqui e ali, já sofreu por a ter usado, legitimamente. E não merecia, como se veio a provar.
Mas, permita-me discordar de si quando, no uso dessa liberdade de expressão - salvo o devido respeito - "afronta", e até mesmo deixa transparecer um certo "fundamentalismo", ao afirmar que "um terço da População Portuguesa" - tendo como base a sondagem a que teve acesso - age como "doida, com falta de senso, que perdeu a razão, sem juízo, etc".
A mim, creia, não me ofende pois, nas últimas duas eleições para as legislativas, votei em branco, por não me rever em nenhum dos Candidatos a Deputados pelo Circulo Eleitoral a que pertenço. E, provavelmente, nas próximas assim continuará a ser a minha postura, pois discordo da maneira como se procede para eleger os Deputados. Não dou mais para esta forma de representatividade, na qual não me revejo.
Todavia, só reajo ao artigo que JMT escreveu, pelo facto de  ter familiares, muito próximos, que continuam a acreditar em José Sócrates. E não são "malucos". Nem merecem ser ofendidos por, consciente ou inconscientemente, continuarem a ter a mesma intenção de voto. A isto se chama "DEMOCRACIA", à qual só tive acesso, pouco tempo após o João Miguel ter nascido. 
Ver o seguinte link com o texto publicado na intrega:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/havera-mesmo-33-de-malucos-em-portugal
Manuel Alberto Morujo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UNIÃO NO NORTE ALENTEJANO?

Hugo Alcântara (Portalegrense e Jornalista da SIC), publicou no seu mural do Facebook:
Se o interior passou tão mal na última década que vai acontecer agora quando chegar a austeridade?? Tenho ideia que agora, como nunca, faz falta aquela UNIÃO que há muito não se vê. E não... não creio que seja pela via politica.
Comentário de Manuel Alberto Morujo:
O Hugo lembra-se daquele Norte Alentejano que, em 2006, tentou algo (na sequência de outras iniciativas) com a elaboração do Manifesto Norte Alentejano?
UNIÃO, neste Distrito, nesta Cidade, só para sonhadores e... GENTE DE BOA-FÉ. Este Mundo é para oportunistas, hipócritas e gente sem escrúpulos.



O GRITO DA ISLÂNDIA

A Islândia, considerada uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada foi, nomeadamente em 2007,classificada como a mais desenvolvida do Mundo pelo  Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas e com o quarto maior PIB per capita do Planeta Terra.
Todavia, em 2008 o sistema bancário do País falhou, causando contracção económica e agitação política, o que levou à antecipação de eleições para o parlamento. Desde então é Governado por uma Primeira-Ministra,Jóhanna Sigurðardóttir.
Vem isto a propósito do que acabei de ler, no seguinte link:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/eduardo-damaso/o-grito-da-islandia

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESTAMOS QUASE NO PÓDIO

Belém e São Bento já "rejubilam". Os "foguetes", assim como outros "artefactos pirotécnicos", já se estão a preparar.  Mais uns "tirinhos nos pés" e chegamos lá. Só falta ultrapassar o Paquistão. A Venezuela e a Grécia estão ao nosso alcance para atingirmos o "ambicionado" 1º lugar que, em tudo o que é negativo, nos pertence por direito próprio.


http://aeiou.expresso.pt/bancarrota-portugal-ultrapassa-a-irlanda=f641917

segunda-feira, 4 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

MANDEM O FMI DAR UMA VOLTA

É o que nos espera: dias muito mais difíceis e sem luz ao fundo do túnel.
Os responsáveis são muitos, desde Outubro de 1985. Mas há um que quero destacar, pois foi Ministro das Finanças dois anos, Primeiro-Ministro dez anos e é Presidente da República desde há cinco anos. Para ter um timoneiro destes, com o barco à deriva, basta um grumete. 



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fmi-grecia-irlanda-ajuda-pedido-de-ajuda-agencia-financeira/1243970-1730.html