FELIZ ANO NOVO, COM MUITA SAÚDE E...DINHEIRO PARA OS COPOS PARA AFOGAR AS TRISTEZAS E SACRIFÍCIOS QUE NOS ESPERAM.
Sei, que por dizer estas coisas e pela verdade com que as exponho, as acusações que me esperam. Conto com elas. Almeida Garrett (1799-1854)
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
TOM & JERRY -1946
Imperdível, principalmente por todos aqueles que viveram a infância e a adolescência sem a TV.
Tom & Jerry - Franz Liszt Concerto, foi galardoado com um Óscar em 1946 e permitir-nos-á despedir deste 2011 com alguma animação, algo que o que vem a seguir não nos irá trazer. Um Ano Novo com saúde para todos os meus Amigos e também para aqueles que o não são...ou deixaram de o ser.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O RAUL DEIXOU-NOS HÁ UM MÊS
Amigo Raul,
Um mês passou sem estares entre nós, os vivos, "mortos" de saudades tuas. Todavia, o teu acervo de obras literárias são uma luz permanente para todos aqueles que de ti gostaram...e que continuam a gostar. Por isso, e nesta época de Festa - mas também de cinismo e hipocrisia - quero relembrar-te, uma vez mais, com amizade e recordação dos belos momentos que vivemos durante a nossa adolescência, através dum poema da tua autoria:
Às vezes é nos silêncios mais medonhos,
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.
E um grito de infinito em vulcão,
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.
Que linda a Vida! Adeus, Adeus...
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.
Kyrie Eleison! Toquem os céus,
Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.
Kyrie Eleison! Toquem os céus,
Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Raul Cóias Dias - UM SORRISO DE DEUS
Descobri, no dia 14 de Fevereiro do corrente ano, que o Raul tinha um Blogue. Coisa estranha para quem não tinha empatia com as novas tecnologias. Li alguns textos ali publicados, não tantos como seria de esperar. O que a seguir publico, mereceu na altura o meu comentário, ali deixado:
Afortunados os que têm o privilégio de ler os teus
escritos com o toque de poesia que sempre foi possível ler na tua prosa. Este,
que acabo de ler, escrito não sei quando, é, seguramente, o exteriorizar do
sentimento com que vês, como aliás sempre viste, a realidade que te (nos)
envolve, muitas vezes ignorada.
Um abraço deste teu eterno Amigo.
Um abraço deste teu eterno Amigo.
Um sorriso de Deus
Foram-se as
tardes douradas transparentes de azul leve, cheirando a fruta madura. As tardes
de sol pálido espreitando por nuvens baixas, com crepúsculos arroxeados e
passos de folhas mortas sussurrando pelos recantos entre rabanadas de vento.
Algumas
árvores, ali no largo da feira, exibiam já solitárias, toda a nudez descarnada
dos seus ramos desvairados.
À saída da
cidade, antes da ponte dos mouros, havia uma álea cerrada que alastrava como um
incêndio.
O chão do
largo da igreja era um tapete castanho. Dos plátanos de copas em chamas,
desprendiam-se folhas secas, iam tombando uma a uma, tontas de melancolia, em
círculos como gaivotas, deslizando devagar, num torvelinho trémulo, como
lágrimas comovidas. O jardim, com a relva dos canteiros salpicada de amarelo,
parecia dormitar numa tristeza monótona que só o repuxo quebrava.
E o Outono
foi agonizando lentamente. Grave e triste como um requiem. No ar, deixou aquela
impressão doce e funda de nostalgia magoada, de último adeus entre ruínas, de
adágio quase pungente, de violoncelo de fogo, num suspiro desesperado. Como se
a natureza, varada de espanto e solidão, suspensa, nula e atónita, expirasse
enfim de vez e o homem não fosse mais do que a sombra de um fantasma à deriva
sobre a terra.
Mas por um
sorriso divino, cujo esplendor só o hábito nos impede de ver claro, em qualquer
canto remoto deste desértico abandono, germinava a seiva da vida, fermentava
nos ramos nus, rebentava a terra lavrada e a natureza em silêncio ia
retemperando as forças.
E era assim
todos os anos, desde o princípio dos tempos, desde que do caos se fez luz, luz
viva como um mistério, suave como um milagre, de que o homem é apenas uma
minúscula centelha, uma frágil faiúncula, um reflexo fugaz.
Dezembro
apareceu chuvoso e baço. O Inverno aproximava-se sobre as cinzas da paisagem
agora naufragada em névoa. Os ramos dos choupos, esguios, do outro lado do rio,
recortavam-se a traços negros, agrestes, nas colinas esvaídas. Os contornos dos
telhados esfumados num céu de chumbo. A água escorrendo pelas fachadas das
casas. As últimas folhas avermelhadas colavam-se ao asfalto molhado das ruas. A
cidade fustigada por uma morrinha teimosa ininterrupta e miúda cobriu-se de
nuvens negras boiando ao sabor do vento que desgrenhava os quintais.
Depois o
tempo limpou. Apareceram tímidas as primeiras abertas, derramando uma luz
mortiça sobre os laranjais de prata, curvados ao peso dos frutos. E vieram dias
de sol. Anoitecia mais cedo. O Natal estava à porta. As árvores do largo da
igreja foram enfeitadas com um rosário de lâmpadas ou de estrelas, suavemente
suspenso nos seus ramos quase despidos.
As montras
iluminadas das casas comerciais atafulharam-se de brinquedos, entre cânticos
ternurentos e um repicar longínquo de sinos.
Veio o Natal
dos Hospitais, transmitido pela TV. Realizaram-se as festas. Tiveram lugar os
convívios. E com uma sensação de paz branda escorrendo mansamente sobre a
indiferença metálica dos gestos habituais, sem quase darmos por isso, era a
véspera de natal. Na Rua Vaz Monteiro e na Avenida da Liberdade, o trânsito
automóvel tornou-se quase febril. Famílias que vinham de longe e atravessavam a
cidade a caminho das suas terras de origem. As pessoas corriam de uma montra
para a outra, de caixinhas' debaixo dos braços, entrando e saindo das lojas,
mexendo e remexendo em tudo o que estava à mão, espreitando os preços,
espiolhando prateleiras envidraçadas à procura das últimas compras, assistindo
impacientes à confecção dos embrulhos.
Depois o
ambiente de euforia quase contagiante foi-se transformado aos poucos numa e
espécie de despedida. A multidão ia-se dispersando. «Boas Festas» «Feliz Natal»
e cada um esgueirava-se de passo rápido a caminho de casa. Calou-se o ruído do
trânsito. E a noite foi descendo como um manto de veludo, sobre a cidade
recolhida. Só o latido de um cão rasgando o silêncio lá fora.
À volta da
mesa, a família ficou em vigília ardente.
Uma grande
paz interior. Na calma profunda da noite, o retinir dos talheres, as conversas
quase em surdina. E por um momento breve, a consciência plena de uma
simplicidade perdida, revela-nos brandamente todo o sentido das coisas.
Um sopro
inefável de Vida cintila na soturnidade outoniça da nossa dimensão humana.
Sinais do
quotidiano. O pão, o lume e a dança dos nossos gestos, a ternura e os afectos,
o voo casto das palavras, a alegria das crianças, fragmentos cintilantes da
realidade envolvente. Tudo ganha transparência. E o segredo da Verdade, parece
tão perto e nítido, tão cristalino e claro que chega quase a sentir-se como um perfume
de um cântico no silêncio do coração. Como um halo de transcendência ou um
sorriso de Deus.
Sabemos então
que é Natal.
(RAUL CÓIAS DIAS)
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
REVELAÇÃO - POEMA DO RAUL CÓIAS DIAS
Caro Amigo Raul,
Partiste há dias, uma vez mais, sem dizeres ao amigo quando voltavas. Só o futuro me dirá quanto é o tempo que, novamente, estarei sem falar contigo. Saudades, tantas, de te ouvir. Um dia, sabe-se lá quando, irei ao teu encontro e aí, então, te direi que não foste esquecido e que a tua obra prosaico-poética foi divulgada e lida por muitos, até por aqueles que te ignoraram, ou melhor, não te entenderam.
Um abraço do Amigo,
Manuel Morujo
REVELAÇÃO
Curvo-me sobre mim e comovido,
Registo o pensamento no papel,E as palavras revelam-me o sentido,
Do meu destino, doces como mel.
Tudo quanto aqui tenho vivido
Sonhos, alegrias, lágrimas de fel,
Não passa de um milagre repetido,
Sem que Quem o fez, se me revele.
Mas descubro estas pequenas maravilhas,
Versos de uma ternura branda e singular,
Como o sabor dos beijos das minhas filhas,
Ou da suave mansidão das ilhas,
Em noites, de muito amor e de luar.
E vejo então que és tu, Senhor, e brilhas!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
MANIFESTO NORTE ALENTEJANO
Por falta de um cravo, perde-se a ferradura;
Por falta de uma ferradura, perde-se o cavalo;
Por falta de um cavalo, perde-se o cavaleiro;
Por falta de um cavaleiro, perde-se a batalha;
Por falta de uma vitória, perde-se o reino e, tudo
isto,
Por causa de um simples cravo.
(Benjamim Franklin - 1706/1790)
Caro concidadão:
O Norte Alentejano está situado numa zona
de transição do Território Nacional. A sua população é caracterizada por uma
mescla de costumes, usos e tradições influenciada pelo facto de estar
implementada numa área geográfica delimitada a Norte com a Beira – Baixa, a Sul
com a Planície Alentejana, a Oeste com o Ribatejo e a Leste com a Espanha. São
razões sociológicas que, ao longo dos anos, não temos sabido ultrapassar e que,
de uma maneira ou outra, contribuíram para que nunca fossemos suficientemente
unidos em torno do essencial: a Identificação
do Norte Alentejano.
Todavia,
o trabalho tenaz vence todas as dificuldades e, pessoalmente, continuo a
acreditar que é possível aproximarmo-nos com uma entrega total, sincera,
solidária e participativa, apesar de desde há alguns anos, juntamente com
outros amigos, também sensibilizados para esta temática, ter tentado,
infrutiferamente, aproximar a Diáspora
Norte Alentejana daqueles que por cá continuam.
Ao longo
dos anos nasceram, cresceram, estudaram, trabalharam e passaram pelo Norte Alentejano inúmeros cidadãos,
alguns dos quais alcançaram lugares de relevo e que, de algum modo, poderão
contribuir para a promoção e desenvolvimento do Norte Alentejano. Muitos encontram-se afastados devido a vários
factores que a própria vida a isso levou, na procura de melhores condições, o
que, só por si, não justifica o eventual distanciamento e alheamento. Contudo,
muitos acabaram por ficar por aqui. Mas todos juntos, temos de olhar o futuro e
conjugar esforços em torno do essencial: ANULAR
A TENDÊNCIA DE DESERTIFICAÇÃO E APOIAR O DESENVOLVIMENTO DO NORTE ALENTEJANO.
São
diversas as razões que têm contribuído para que a população residente Norte Alentejana tenha diminuído. Nos
últimos quarenta anos, a população decresceu de cento e oitenta mil habitantes,
para os actuais cento e vinte mil. Nos últimos vinte anos, Portugal teve sete
Governos. Todos eles prometeram diminuir as assimetrias entre o litoral e o
interior. Os resultados estão à vista: os empregos escasseiam; os efeitos da
interioridade manifestam-se, cada vez mais; o isolamento de alguns Concelhos
intensificou-se desde a existência das grandes vias rodoviárias a passarem quer
a Norte, quer a Sul, a mais de cinquenta quilómetros e a massa crítica,
principalmente a mais jovem que após a sua formação académica no Norte
Alentejano se desloca para outros lugares, diminui a capacidade empreendedora.
E, sendo assim, o futuro é preocupante. E sê-lo-á, ainda mais, a partir do
momento em que encerrarem e deslocarem serviços públicos para outros destinos.
Sem
dificuldades, o que se constata, nomeadamente desde a entrada de Portugal na
União Europeia, é que os investimentos que podiam fixar populações, têm sido
efectuados, em grande escala, noutras paragens. Para isso ter acontecido, não
tenho ilusões de que muito têm contribuído as vozes que se fazem ouvir junto dos
“Corredores do Poder”. E estas, por parte dos Norte Alentejanos, são muito
pouco notadas. Veja-se, como exemplo, a nossa representatividade Parlamentar,
que passou de quatro Deputados em 1975, para os actuais apenas dois. Temos “pouco
peso eleitoral” como alguém, com responsabilidades, há anos afirmou.
Dizem-nos, com frequência que no Norte
Alentejano não há investimentos, porque não há população. Que forma airosa
de nos deixarem por aqui continuar entregues à nossa sorte e à perspicácia
deste ou daquele autarca, mais dinâmico, ou empresário mais dedicado!
Mas o
fatalismo é inimigo do desenvolvimento. Por isso, é tempo de reagir, de
procurarmos todos os meios que possam contribuir para valorizar e desenvolver o
Norte Alentejano, dentro de padrões
idênticos àqueles que outras áreas do País conseguiram atingir e de unir todos
os Norte Alentejanos, naturais ou que aqui se fixaram, à
volta dos mesmos objectivos, duma forma organizada e solidária, fazendo ouvir a
sua voz autorizada e com autoridade, que centralize todas as tendências
sociais, culturais, educacionais, religiosas, económicas e políticas numa
atitude isenta de partidarismos, que seja representativa de toda a
comunidade Norte Alentejana e que, acima de tudo, seja mais
respeitada por todos os sectores da vida portuguesa, principalmente, por
aqueles que governam o País.
Meras
palavras levam-nas o vento. E as ventanias, por estas bandas, são geralmente
fortes. Por isso, urge dar corpo a estas intenções, nomeadamente, através da:
1º - Criação da ASSOCIAÇÃO DE CIDADÃOS DO NORTE ALENTEJANO (ACNA)
O
ante-projecto dos estatutos está elaborado e, para o dar a conhecer, vou
convidar cidadãos Norte Alentejanos
residentes e da Diáspora – assim como outros que se sentem identificados
connosco – para levarmos a cabo, no mais curto espaço de tempo, a realização de
um Fórum.
2º - Criação duma BASE
DE DADOS
Está já
constituída por cerca de três centenas de Norte
Alentejanos e é importante que sejam indicados mais nomes com profissões,
moradas, contactos telefónicos e caixas de correio de outros.
3º -
Criação dum SITE NA INTERNET
4º -
Publicação, com alguma periodicidade, de um BOLETIM ou FOLHA
INFORMATIVA. O objectivo é o de divulgar e promover as
potencialidades do Norte Alentejano,
em todas as suas vertentes, assim como manter um elo de ligação entre todos.
5º - Realização dum CONGRESSO do NORTE
ALENTEJANO.
Na
expectativa de que este manifesto seja bem recebido, cordialmente apresento os
meus cumprimentos,
Manuel Alberto Carvalho Morujo
NORTE ALENTEJO, 12 de Maio de 2006
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
NATAL... NUM MUNDO HIPÓCRITA
A missão suprema do homem
é saber o que precisa para ser homem.
Emmanuel Kant (1724-1804)
A época festiva, que ora decorre, simboliza a celebração do nascimento de Cristo cujo momento mais sublime é no dia vinte e
cinco de Dezembro. Todavia, nem
sempre assim foi. Efectivamente, só
no século IV, por determinação do Papa Júlio I, foi fixado aquele dia para comemorar tão importante e significativo acontecimento histórico.
São três os quadros que caracterizam a época natalícia: o Presépio e a Árvore de Natal, a Missa da Meia - Noite ou Missa do Galo e a Ceia da Consoada ou Ceia de Natal. É, por tradição, a festa da família e também
deveria ser um período de recolhimento, de meditação e, ainda que por breves
instantes, de lembrança daqueles que nunca tiveram Natal e, muito
provavelmente, jamais saberão o que isso é dadas as adversidades da vida.
Mas todo o tempo é tempo, de ser
tempo, para reflectir e, por isso mesmo, permitam-me a franqueza, penso que é
também o período em que a hipocrisia mais se releva. Os exemplos são infinitos
nas famílias, entre colegas e na sociedade em geral, sendo alguns destes chocantes
e dramáticos envolvendo grande parte da humanidade. Senão, vejamos:
Como
é possível haver tanta gente de um
lado a morrer de fome e de sede (cerca de 800 milhões de seres humanos vítimas
de subnutrição) e de outro lado tão grande desperdício?
Como
é consentido tão grande desequilíbrio
entre sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas?
Como
se pode ignorar que, durante a década de
noventa, tenham abandonado as suas casas, devido à guerra, mais de noventa milhões
de pessoas, tenham morrido mais de cinco milhões e ficado feridas mais de seis
milhões?
Como
se pode aceitar que tenham nascido mais
de quarenta milhões de crianças que não foram registadas e que, diariamente,
tenham morrido mais de trinta mil crianças por causas evitáveis e, PASME-SE, existam mais de cem milhões
de crianças que vivem ou trabalham na rua?
Como
não se evitou que mais de dezoito
milhões de seres humanos tivessem morrido devido a doenças transmissíveis?
Efectivamente, não serão estes motivos
suficientes, mais reais do que aparentes, para nos sentirmos envergonhados e
perturbados?
Esta realidade não pode, nem deve, ser
escamoteada pois é por demais evidente que escolhe como alvos os mais
desprotegidos, mas que poderá também chegar a toda a sociedade universal se,
hipocritamente, continuarmos a ignorar o Mundo que nos rodeia. Tolerar situações destas, num mundo dito de global, somente pode acontecer devido à exploração do homem pelo homem, do oportunismo, da inveja, do desemprego, da droga, da
insegurança e da corrupção. Tudo isto
poderia não existir se houvesse o
hábito, a vontade do que deve ser um
ideal e o meio de o realizar, de pôr
esta regra em prática para todos os homens
de todos os lugares, por imperativo
categórico, tendo em conta o que é necessário fazer e o que é preciso evitar com um espírito de fraternidade. E, não acontecendo assim, A ÉPOCA NATALÍCIA, O NATAL, onde
quer que seja celebrado,
terá sempre uma chaga, ainda
que muitos não dêem por ela,
reflexo daqueles que são vítimas da natureza humana.
Manuel
Morujo
(Escrito e publicado em 5
de Dezembro de 2003)
domingo, 4 de dezembro de 2011
BELOS TEMPOS...RECORDAR É VIVER
Acabo de descobrir este "tesourinho" e não resisto a divulgá-lo. Trata-se da equipa de futebol do Liceu Nacional de Portalegre, do ano lectivo de 1963/64. Há dois que já não estão entre nós, o Zé Maria (Peixe) e o Nuno Pais. Apesar de nada saber desde há anos do Altino, do Bengala e do Fouto, os outros ainda por cá andam.
Um abraço saudoso para todos.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
RECORDAR OS COLEGAS LUÍS FILIPE CAROÇO E RAUL CÓIAS DIAS... E OS OUTROS QUE TÊM A SORTE DE AINDA POR CÁ ESTAREM.
Fui rebuscar esta foto, tirada em Maio de 1965, ao meu arquivo. Com ela, quero recordar alguns dos Colegas Liceais, essencialmente dois que, infelizmente, já não se encontram entre nós: o LUÍS FILIPE CAROÇO E O RAUL CÓIAS DIAS.
Da esquerda para a direita:
António Rodrigues, Luís Carvalho Costa, Júlio Sajara Madeira, Mário Durval, LUÍS FILIPE CAROÇO, Guido Ferreira, Manuel Elias, Júlio Miguens, RAUL CÓIAS DIAS, Manuel Morujo, António Adélio (Todé), Mário Cardoso, Manuel Soeiro, Falcão e Francisco Sardinha.
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