«Nunca Portugal precisou tanto da agricultura e do mundo rural para, como hoje, conseguir vencer a crise económica e social», afirmou hoje o Presidente da República perante 30 jovens agricultores que convidou para uma reunião e almoço no Palácio de Belém.
É bom recordar agora que, a individualidade que hoje "defende a prioridade para a produção agrícola", foi Primeiro-Ministro entre 1986 e 1995, período durante o qual a produção agrícola portuguesa sofreu um decréscimo anual de 3,1%, em termos reais (as variáveis são avaliadas com base nos preços de base, que resultam da soma dos preços no produtor com os subsídios líquidos aos produtos e os subsídios ao produtor).
O resultado foi que, desde a adesão à U.E., a produção agrícola interna cresceu menos do que a oferta alimentar, estando assim na origem de um défice alimentar crescente ou, por outras palavras, de uma redução do grau de auto-suficiência.
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