terça-feira, 27 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

AS DICAS DO PORTUGUÊS MAIS EFICIENTE DA BAYER


Fac-símile da entrevista concedida ao Dinheiro Vivo, pelo Lino Miguel Dias                                      
Imagine-se a conduzir um carro numa viagem: quando entra e o liga, precisa de saber para onde vai para poder escolher o melhor caminho.
Tem de ter a viagem preparada em termos de recursos, materiais e pessoais, para evitar incidentes. Não pode tirar os olhos da estrada enquanto conduz para se poder reagir a tempo em qualquer situação. E, precisa de um canal de comunicação aberto para todos os 'copilotos' que viajam consigo. O exemplo é de Lino Dias.
Lino Dias é português, de Portalegre. Licenciado e doutorado em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico, foi distinguido este ano com o prémio de eficiência da Bayer, empresa multinacional farmacêutica onde trabalha há 11 anos, desde que se mudou para a Alemanha. Com ele, foram a mulher e as quatro filhas. É "apenas" um prémio, "um sinal de reconhecimento que muito me orgulha", garante Lino Dias.
A preparação da viagem de carro é um exemplo que dá quando o Dinheiro Vivo lhe pergunta pelo seu segredo: aquele que lhe valeu o prémio. Eficiência é mais do que gerir bem o tempo que se dedica ao trabalho. "Com certeza não deverá ser o mais importante se se quiser ser eficiente.", assegura.  "Considero muito importante saber identificar momentos críticos no trabalho, que precisem de dedicação redobrada e estar disponível para essa dedicação. Do mesmo modo, é importante que não haja muitos “momentos críticos”, pois isso seria sinal de que alguma coisa não está bem.", explica.
Lino justifica o sucesso com um fator diferenciador: o empenho com que trabalha ou, por outras palavras, a paixão com que o faz. "Este elemento é diferenciador porque é altamente 'contagioso' numa equipa. É a forma mais bonita de liderar. Já fui liderado muitas vezes dessa forma na Bayer, e tento sempre seguir esses exemplos trazendo “paixão” para os meus projetos."
Sobre a gestão que faz do tempo, Lino Alves assegura que, mais importante do que trabalhar além do horário é saber gerir a agenda pessoal. Recomenda uma "vida pessoal equilibrada." "Delegar tarefas e distribuir poder de decisão é fundamental. Além disso é também a melhor forma de desenvolver pessoas profissionalmente."
Por isso, na agenda do engenheiro não faltam programas com as filhas. "Delicio-me a desenvolver atividades de que gosto, como ler e escrever, assistir a ópera - a Alemanha é um paraíso em boas casas de ópera - ou a praticar badminton e golfe."

A CORRUPÇÃO É A PRINCIPAL ACTIVIDADE POLÍTICA EM PORTUGAL

Ainda temos o descaramento de culpar os de fora. Quem nos faliu está cá dentro, bem perto do coração de Portugal - os governos.

Paulo Morais impediu negócios ilegais que rondam 600 a 700 milhões de euros na área do Porto quando era Vice-Presidente. E levou a cabo 30 processos de denuncia na câmara municipal do Porto  onde tinha 2 pelouros: o do tráfico de Droga nos bairros sociais e o do urbanismo. Ele ironiza que havia margens de lucro semelhantes ao tráfico de droga, na área urbanística, o que o fazia sentir que tinha dois pelouros na área do tráfico. Tráfico de droga e de terrenos.
Refere ainda um caso em Valongo (com o genro de Narciso Miranda), que ele denunciou, em que ás 4 da tarde compra um terreno por 4 milhões e ás 4.30 vende-o por 20 milhões. 

                                    

PSEUDO-FUNDAÇÕES

Este video, de José Gomes Ferreira, conta um caso de ilustres milionários que usam subsídios do Estado para pseudo-fundações, as quais servem para restaurar as suas moradias e realizar grandes festas privadas.



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA


O texto que se segue foi escrito, e publicado, em Abril de 2004

Senhor! eis-me vencido e tolerado:
Resta-me abrir os braços a Teu lado,
E apodrecer Contigo à luz dos astros!
José Régio (1901-1969)

Não é decorrido ainda um mês, encontrei-me com um amigo, de há mais de quarenta anos, que desempenha um alto cargo na estrutura empresarial em Portugal. Conhecedor da situação económica, financeira e social do País, como poucos, mostrou-se céptico quanto ao futuro. Com o investimento estrangeiro a diminuir, com a taxa de desemprego a aumentar (actualmente em quase 7%, 10% dos quais possuem curso superior), com as empresas multi-nacionais a deslocarem-se para os novos Países da União Europeia (são dez os que entrarão, oficialmente, no próximo dia 1 de Maio), com as importações a aumentarem (só com a Espanha o aumento, em 2003, foi mais de um milhão de euros) e a economia portuguesa com o síndrome do cumprimento da meta do défice (com os “truques” conhecidos), Portugal deixou de ser o País que “estava na moda”, no tempo do Professor Cavaco, para o País “adiado” actual.
É evidente que a conjuntura internacional não é favorável. Mas também, se por um lado a produtividade é inferior ao desejado, por outro lado os gestores e administradores também não são dos melhores. E, com tudo isto, o País fica mais pobre.
O P.I.B. foi negativo (- 0,8 % em 2003) e a maioria da população vive hoje pior do que vivia há dois anos. O fosso entre os ricos e pobres avoluma-se e os direitos sociais são postos em causa, tanto na função pública como no sector privado. Aliás, situação idêntica se vai verificando um pouco por toda a Europa, cujas consequências foram já visíveis na Espanha e na Grécia e, mais recentemente, em França. Mas o que constato é que, embora importantes em democracia, as mudanças de Governo não mudam o essencial: a forma de fazer política e de governar mais séria e com os princípios enunciados. Dever-se-ia governar não em função duma minoria que determina o rumo a seguir (lóbis económicos), mas em função da maioria (população activa e dependente dos postos de trabalho).
Já referi, anteriormente, que o País tem um saldo negativo na balança comercial (importa mais do que exporta). E o facto também já referido da nossa produtividade ser baixa, comparativamente com outros países com quem competimos. O que nos faz pensar, com grande preocupação, que a entrada dos novos dez Países trarão ainda mais problemas, na medida em que, nos quase dezoito anos que levamos integrados na União Europeia, não soubemos aproveitar os recursos postos à nossa disponibilidade. As previsões dos 10 novos Países da U. E. são de crescimento do P.I.B. (que vai desde +1,3% na Polónia até +6,7% na Lituânia), da diminuição do desemprego (à custa de algumas empresas multi-nacionais, que se deslocarão para esses Países para beneficiarem dos fundos estruturais, tal como fizeram em relação a Portugal em 1986) e do aumento das exportações. E não nos podemos esquecer que os novos dez Países estão situados mais perto dos nossos tradicionais importadores, como são os Países da Europa Central onde, provavelmente, serão colocados os mesmos produtos, que até aqui exportávamos, com custos inferiores, nomeadamente, em transportes.
E, neste País à beira-mar plantado, continuamos, cada vez mais, a investir, a concentrar a riqueza e a população no litoral (prevê-se em 2025 que 85% da população portuguesa esteja situada junto à costa) e nada se faz senão promessas e intenções para inverter a situação. A Agricultura foi abandonada nos Governos de Cavaco Silva e a desertificação do interior foi a consequência. 




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O POVO É A VÍTIMA ETERNA


Antes de nos lançarmos a percorrer por conta própria na realidade que apenas adivinhamos, devemos aprender a navegar, interiormente, naquilo que pensamos conhecer. Partir dum raciocínio de azul cinzento e de sombras para chegarmos à conclusão desejada com alguns clarões, não é mais do que uma receosa e humilde caminhada, a qual nos dará o sentido das distâncias necessárias percorrer e nos ensinará a compreender que, a tolerância e o respeito pelos outros, começa em nós próprios. Vítimas de todas as miragens, enganados e abalados - porque nos falta a noção de previsão - não aprendemos a distinguir os valores. Sendo assim, jamais poderemos demarcar o nosso espaço de modo a encontrarmos o fundamento seguro, para podermos erguer o padrão da nossa razão. E, se considerarmos pior o caminho dos outros, melhor será ir junto deles aconselhá-los e guiá-los, para não comprometer o futuro daquele que todos querem defender, se bem que hipocritamente, o POVO. Este, cada vez mais vai deixando de acreditar neles, nesses mesmos, nos políticos, os quais deveriam dar o exemplo de respeito pelas instituições democráticas e não fazerem da política “uma feira da ladra” ou “lavagem das mãos, como Pilatos”.
Mas nem todos são iguais e, por isso mesmo, estão afastados do protagonismo populista e “voyeurista” a que a acção política chegou. Basta por vezes olhar à nossa volta e nada custa comprovar que a excepção confirma a regra.
Para onde caminhas Pátria amada, que tão mal és tratada? Não, não é só de agora. Constato, infelizmente, que os que hoje estão na oposição, também se comportaram de modo idêntico quando iam ao leme. E os que hoje estão ao leme actuam, rigorosamente, da mesma maneira quanto aqueles que outrora criticavam. Seria bom que entendessem que “uma Nação só se realiza de frutos da terra e do mar, de escolas que preparem os seus filhos para o mundo, de conselhos que a si próprios se governem, sem mutiladoras dependências do poder central, de propriedade comunitária de liberdade partilhada e não de sofrida sujeição e, principalmente, de governos que mais fossem de coordenar do que mandar” (Agostinho da Silva).
A política, caros leitores, não é uma feira de vaidades, mas uma missão. Nem tão pouco é um espectáculo popular, mas uma manifestação de respeito. Torna-se assim importante pensar que, este momento no qual a humanidade vive, é crucial. Por isso, os políticos têm o dever e, essencialmente, a obrigação de contribuírem para o bem-estar do seu POVO sendo tolerantes, “tendo sempre presente a diferença das almas e dos hábitos, não se deixando cair no cómodo sorriso superior”. E ninguém se pode julgar como vencedor ou vencido ou, por mero acaso, possuidor da verdade.
Manuel Alberto Morujo
    Distrito de Portalegre (2003.10.14)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

POEMA DO RAUL CÓIAS DIAS


ADEUS
Sem óculos, não consigo ler nada.
Sinto que a velhice ou a morte se aproximam com passos de veludo.
E no entanto, rebenta-me a Primavera, no olhar, comovo-me com a ternura das andorinhas no beiral do telhado da minha casa, comovo-me com a miséria alheia e a minha vida, escorre-me como areia por entre os dedos...
Amo as crianças, pétalas deslumbradas no silêncio da sua graça.
E os adolescentes, reflexivos e atónitos entre o presente dos seus corpos florescendo e o futuro desconhecido, com o eco das palavras sentenciosas dos pais, no estribilho do ouvido...
E amo as mulheres, fontes de leite e vida, de seios flácidos, alimentando a espécie, numa generosidade irracional e instintiva.
E amo os corpos disformes, que com inocência vieram ao mundo...
Amo as paisagens, de qualquer estação do ano, porque a todas elas entrego resquícios da minha identidade absurda, à procura de uma luz que me pacifique interiormente.
E amo os desgraçados, porque possuem a graça de uma linguagem interior, onde a nossa é inferior, à do destino que estilhaça, por demais o seu amor.
E amo, tudo o que vi
e quanto me falta ver
tudo quanto conheci
e me falta conhecer
Amo tudo! Nada odeio!
Quero partir! Alegre e mudo
Com o coração tão cheio
De quanto vivi nesta vida
Que a morte me seja enleio
Grinalda, pérola, escudo
Mar imenso, paz vivida,
Para a Eternidade onde leio
Quem sou, quem fui, quase tudo…
Excepto a raiz donde veio a minha seiva florida…

terça-feira, 13 de novembro de 2012

CORRUPÇÃO? PARECE QUE HÁ

O texto que se segue foi escrito em Setembro de 2005 
Decorreu ainda pouco tempo desde que um eminente economista do Fundo Monetário Internacional (F.M.I.) afirmou “se em Portugal não houvesse uma tão elevada taxa de corrupção, o nível de vida dos Portugueses seria idêntico ao dos Finlandeses”.
Se adicionarmos a esta declaração a recente entrevista à revista “Visão”, do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto Paulo Morais, ficamos a saber que perverter, viciar, seduzir e subornar são termos do léxico Português muito mais usados do que aquilo que imaginamos. Ou, escrito de outra forma, a CORRUPÇÃO anda por aí.
Na verdade, Paulo Morais, que é responsável pelo pelouro do Urbanismo, tem a coragem de afirmar, ainda no exercício das suas funções, que “negócios imobiliários financiam dirigentes, campanhas e partidos”. E vai mais longe ao denunciar que os pelouros do Urbanismo estarão a transformar-se nos “coveiros da democracia e os partidos nas casas mortuárias”, o que não deixa de ser motivo de grande preocupação pois mostra-nos um regime podre e com promiscuidades preocupantes.
Mas a afirmação mais objectiva, elucidativa e surpreendente de Paulo Morais é que “o Urbanismo é, na maioria das Câmaras, a forma mais encapotada e sub-reptíiciamente de transferir bens públicos para a mão de privados”.
Vindo de quem vem esta frase, não deixa de ser elucidativo que há mesmo corrupção no País e que ex - Primeiros – Ministros como Cavaco Silva, António Guterres e Durão Barroso não criaram todos os mecanismos para evitar que esta “praga” se desenvolvesse.
Naturalmente que as afirmações referidas, em plena campanha eleitoral autárquica, levarão os cidadãos a pensar se a “doença” estará espalhada pelo território nacional ou se, por outro lado, está concentrada só nas grandes urbes. Todavia, a ponta do véu está levantada. Agora, deverão ser accionados os mecanismos para a execução de uma política nacional anti – corrupção, centrada na prevenção e inspecção por parte do Governo e na averiguação e obtenção de provas por parte do Ministério Público. O Povo Português deverá estar atento e não poderá permitir que as assimetrias, entre os que dependem dos empregos (os eternos sacrificados) e os outros que usam os poderes públicos, se acentuem. Temos tido alguns exemplos em que a justiça tem sido imparável quando encontra provas, como no caso recente da Brigada de Trânsito e no caso conhecido como “as facturas falsas”. Se existe promiscuidade entre as diversas forças políticas, dirigentes, famosos escritórios de advogados e certos grupos empresariais, como afirmou Paulo Morais, urge pôr cobro, o mais rapidamente, a esse estado de coisas para que o regime não seja posto em causa. Os vestígios do corporativismo ainda são evidentes e, se não forem atacados, continuarão a arruinar o País. Por isso, o Governo não deverá ceder a interesses e movimentações que possam pôr em causa o regime democrático, sob pena de voltarmos a ser um país adiado e sem futuro.
(Manuel Alberto Morujo) 

O vídeo que se segue foi divulgado em Junho de 2012


(Paulo Morais)

VÍDEOS DE LINO DIAS NA RTP1 E TVI

Divulgo, com orgulho e satisfação, duas reportagens que passaram na TVI e RTP1 cujo protagonista é o Lino Miguel Dias.
Na TVI, no passado dia 9:
Ver link entre os minutos 24,39 e 29,30:

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

LINO MIGUEL DIAS NA ANTENA 1

No passado dia 6 o Lino Miguel Dias, o tal a quem o Professor Marcelo omitiu o nome, concedeu uma interessante entrevista à Antena 1 no programa intitulado PORTUGUESES NO MUNDO.
Amanhã, dia 9 de Novembro, serão transmitidas reportagens na RTP1 e TVI, durante os respectivos jornais da noite.
É interessante como este prestigiado Portalegrense explica como chegou à Bayer, assim como não deixa de focar, uma vez mais, as boleimas de Portalegre.
http://www.rtp.pt/play/p518/e98060/portugueses-no-mundo

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

BOLEIMAS DE PORTALEGRE PARA A SRª MERKEL


Na entrevista publicada pelo Expresso no passado fim-de-semana, o "HOMEM" mais eficiente da Bayer, de seu nome Lino Miguel Dias, sugere que se ofereça à Srª Merkel "as boas boleimas de Portalegre"
Pois bem, não sei qual será a opinião dos Portugueses mas, seguindo a sua sugestão - e porque não está cá para lhas oferecer -aqui está a bela boleima e língua de sogra da nossa cidade de Portalegre.
Bom apetite.

O TRABALHADOR MAIS EFICIENTE DA BAYER... SEM NOME


O Professor Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário de ontem no Jornal das 8 da TVI, terminou a sua intervenção referindo que é "Português o trabalhador mais eficiente da Bayer...". 
No entanto, fiquei desagradado pelo facto de se ter referido a esse Português usando a expressão "o Homem", omitindo o seu nome, LINO MIGUEL DIAS. Com todo o respeito para com o Sr. Professor, sapiente nas suas análises, parecia que estava a dar uma notícia do "vendedor de castanhas" em qualquer rua de Linda-a-Velha.
Por isso, e de imediato, manifestei a minha falta de agrado em telefonema que efectuei para a TVI, solicitando que, na próxima oportunidade, seja corrija tamanha omissão.
Feita esta nota, gostaria de dar conhecimento que amanhã, dia 6 de Novembro pelas 07h15 e 09h45, passará na Antena 1 uma entrevista ao Lino Miguel e na RTP, após o Telejornal na próxima sexta-feira,  irá para o ar uma reportagem com este prestigiado Portalegrense.