sábado, 31 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TOM & JERRY -1946

Imperdível, principalmente por todos aqueles que viveram a infância e a adolescência sem a TV. 
Tom & Jerry - Franz Liszt Concerto, foi galardoado com um Óscar em 1946 e permitir-nos-á despedir deste 2011 com alguma animação, algo que o que vem a seguir não nos irá trazer. Um Ano Novo com saúde para todos os meus Amigos e também para aqueles que o não são...ou deixaram de o ser.



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O RAUL DEIXOU-NOS HÁ UM MÊS

Amigo Raul,
Um mês passou sem estares entre nós, os vivos, "mortos" de saudades tuas. Todavia, o teu acervo de obras literárias são uma luz permanente para todos aqueles que de ti gostaram...e que continuam a gostar. Por isso, e nesta época de Festa - mas também de cinismo e hipocrisia - quero relembrar-te, uma vez mais, com amizade e recordação dos belos momentos que vivemos durante a nossa adolescência, através dum poema da tua autoria:

Às vezes é nos silêncios mais medonhos,
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.

E um grito de infinito em vulcão,
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.

Que linda a Vida! Adeus, Adeus...
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.

Kyrie Eleison! Toquem os céus,

Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Raul Cóias Dias - UM SORRISO DE DEUS


Descobri, no dia 14 de Fevereiro do corrente ano, que o Raul tinha um Blogue. Coisa estranha para quem não tinha empatia com as novas tecnologias. Li alguns textos ali publicados, não tantos como seria de esperar. O que a seguir publico, mereceu na altura o meu comentário, ali deixado:

Afortunados os que têm o privilégio de ler os teus escritos com o toque de poesia que sempre foi possível ler na tua prosa. Este, que acabo de ler, escrito não sei quando, é, seguramente, o exteriorizar do sentimento com que vês, como aliás sempre viste, a realidade que te (nos) envolve, muitas vezes ignorada.
Um abraço deste teu eterno Amigo.


Um sorriso de Deus
Foram-se as tardes douradas transparentes de azul leve, cheirando a fruta madura. As tardes de sol pálido espreitando por nuvens baixas, com crepúsculos arroxeados e passos de folhas mortas sussurrando pelos recantos entre rabanadas de vento.
Algumas árvores, ali no largo da feira, exibiam já solitárias, toda a nudez descarnada dos seus ramos desvairados.
À saída da cidade, antes da ponte dos mouros, havia uma álea cerrada que alastrava como um incêndio.
O chão do largo da igreja era um tapete castanho. Dos plátanos de copas em chamas, desprendiam-se folhas secas, iam tombando uma a uma, tontas de melancolia, em círculos como gaivotas, deslizando devagar, num torvelinho trémulo, como lágrimas comovidas. O jardim, com a relva dos canteiros salpicada de amarelo, parecia dormitar numa tristeza monótona que só o repuxo quebrava.
E o Outono foi agonizando lentamente. Grave e triste como um requiem. No ar, deixou aquela impressão doce e funda de nostalgia magoada, de último adeus entre ruínas, de adágio quase pungente, de violoncelo de fogo, num suspiro desesperado. Como se a natureza, varada de espanto e solidão, suspensa, nula e atónita, expirasse enfim de vez e o homem não fosse mais do que a sombra de um fantasma à deriva sobre a terra.
Mas por um sorriso divino, cujo esplendor só o hábito nos impede de ver claro, em qualquer canto remoto deste desértico abandono, germinava a seiva da vida, fermentava nos ramos nus, rebentava a terra lavrada e a natureza em silêncio ia retemperando as forças.
E era assim todos os anos, desde o princípio dos tempos, desde que do caos se fez luz, luz viva como um mistério, suave como um milagre, de que o homem é apenas uma minúscula centelha, uma frágil faiúncula, um reflexo fugaz.
Dezembro apareceu chuvoso e baço. O Inverno aproximava-se sobre as cinzas da paisagem agora naufragada em névoa. Os ramos dos choupos, esguios, do outro lado do rio, recortavam-se a traços negros, agrestes, nas colinas esvaídas. Os contornos dos telhados esfumados num céu de chumbo. A água escorrendo pelas fachadas das casas. As últimas folhas avermelhadas colavam-se ao asfalto molhado das ruas. A cidade fustigada por uma morrinha teimosa ininterrupta e miúda cobriu-se de nuvens negras boiando ao sabor do vento que desgrenhava os quintais.
Depois o tempo limpou. Apareceram tímidas as primeiras abertas, derramando uma luz mortiça sobre os laranjais de prata, curvados ao peso dos frutos. E vieram dias de sol. Anoitecia mais cedo. O Natal estava à porta. As árvores do largo da igreja foram enfeitadas com um rosário de lâmpadas ou de estrelas, suavemente suspenso nos seus ramos quase despidos.
As montras iluminadas das casas comerciais atafulharam-se de brinquedos, entre cânticos ternurentos e um repicar longínquo de sinos.
Veio o Natal dos Hospitais, transmitido pela TV. Realizaram-se as festas. Tiveram lugar os convívios. E com uma sensação de paz branda escorrendo mansamente sobre a indiferença metálica dos gestos habituais, sem quase darmos por isso, era a véspera de natal. Na Rua Vaz Monteiro e na Avenida da Liberdade, o trânsito automóvel tornou-se quase febril. Famílias que vinham de longe e atravessavam a cidade a caminho das suas terras de origem. As pessoas corriam de uma montra para a outra, de caixinhas' debaixo dos braços, entrando e saindo das lojas, mexendo e remexendo em tudo o que estava à mão, espreitando os preços, espiolhando prateleiras envidraçadas à procura das últimas compras, assistindo impacientes à confecção dos embrulhos.
Depois o ambiente de euforia quase contagiante foi-se transformado aos poucos numa e espécie de despedida. A multidão ia-se dispersando. «Boas Festas» «Feliz Natal» e cada um esgueirava-se de passo rápido a caminho de casa. Calou-se o ruído do trânsito. E a noite foi descendo como um manto de veludo, sobre a cidade recolhida. Só o latido de um cão rasgando o silêncio lá fora.
À volta da mesa, a família ficou em vigília ardente.
Uma grande paz interior. Na calma profunda da noite, o retinir dos talheres, as conversas quase em surdina. E por um momento breve, a consciência plena de uma simplicidade perdida, revela-nos brandamente todo o sentido das coisas.
Um sopro inefável de Vida cintila na soturnidade outoniça da nossa dimensão humana.
Sinais do quotidiano. O pão, o lume e a dança dos nossos gestos, a ternura e os afectos, o voo casto das palavras, a alegria das crianças, fragmentos cintilantes da realidade envolvente. Tudo ganha transparência. E o segredo da Verdade, parece tão perto e nítido, tão cristalino e claro que chega quase a sentir-se como um perfume de um cântico no silêncio do coração. Como um halo de transcendência ou um sorriso de Deus.
Sabemos então que é Natal.
(RAUL CÓIAS DIAS)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

REVELAÇÃO - POEMA DO RAUL CÓIAS DIAS


Caro Amigo Raul,
Partiste há dias, uma vez mais, sem dizeres ao amigo quando voltavas. Só o futuro me dirá quanto é o tempo que, novamente, estarei sem falar contigo. Saudades, tantas, de te ouvir. Um dia, sabe-se lá quando, irei ao teu encontro e aí, então, te direi que não foste esquecido e que a tua obra prosaico-poética foi divulgada e lida por muitos, até por aqueles que te ignoraram, ou melhor, não te entenderam.
Um abraço do Amigo,
Manuel Morujo 

REVELAÇÃO
Curvo-me sobre mim e comovido,
Registo o pensamento no papel,
E as palavras revelam-me o sentido,
Do meu destino, doces como mel.

Tudo quanto aqui tenho vivido
Sonhos, alegrias, lágrimas de fel,
Não passa de um milagre repetido,
Sem que Quem o fez, se me revele.

Mas descubro estas pequenas maravilhas,
Versos de uma ternura branda e singular,
Como o sabor dos beijos das minhas filhas,
Ou da suave mansidão das ilhas,
Em noites, de muito amor e de luar.
E vejo então que és tu, Senhor, e brilhas!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

MANIFESTO NORTE ALENTEJANO


Por falta de um cravo, perde-se a ferradura;
Por falta de uma ferradura, perde-se o cavalo;
Por falta de um cavalo, perde-se o cavaleiro;
Por falta de um cavaleiro, perde-se a batalha;
Por falta de uma vitória, perde-se o reino e, tudo isto,
Por causa de um simples cravo.
(Benjamim Franklin - 1706/1790)

Caro concidadão:
O Norte Alentejano está situado numa zona de transição do Território Nacional. A sua população é caracterizada por uma mescla de costumes, usos e tradições influenciada pelo facto de estar implementada numa área geográfica delimitada a Norte com a Beira – Baixa, a Sul com a Planície Alentejana, a Oeste com o Ribatejo e a Leste com a Espanha. São razões sociológicas que, ao longo dos anos, não temos sabido ultrapassar e que, de uma maneira ou outra, contribuíram para que nunca fossemos suficientemente unidos em torno do essencial: a Identificação do Norte Alentejano.
Todavia, o trabalho tenaz vence todas as dificuldades e, pessoalmente, continuo a acreditar que é possível aproximarmo-nos com uma entrega total, sincera, solidária e participativa, apesar de desde há alguns anos, juntamente com outros amigos, também sensibilizados para esta temática, ter tentado, infrutiferamente, aproximar a Diáspora Norte Alentejana daqueles que por cá continuam.
Ao longo dos anos nasceram, cresceram, estudaram, trabalharam e passaram pelo Norte Alentejano inúmeros cidadãos, alguns dos quais alcançaram lugares de relevo e que, de algum modo, poderão contribuir para a promoção e desenvolvimento do Norte Alentejano. Muitos encontram-se afastados devido a vários factores que a própria vida a isso levou, na procura de melhores condições, o que, só por si, não justifica o eventual distanciamento e alheamento. Contudo, muitos acabaram por ficar por aqui. Mas todos juntos, temos de olhar o futuro e conjugar esforços em torno do essencial: ANULAR A TENDÊNCIA DE DESERTIFICAÇÃO E APOIAR O DESENVOLVIMENTO DO NORTE ALENTEJANO.
     São diversas as razões que têm contribuído para que a população residente Norte Alentejana tenha diminuído. Nos últimos quarenta anos, a população decresceu de cento e oitenta mil habitantes, para os actuais cento e vinte mil. Nos últimos vinte anos, Portugal teve sete Governos. Todos eles prometeram diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior. Os resultados estão à vista: os empregos escasseiam; os efeitos da interioridade manifestam-se, cada vez mais; o isolamento de alguns Concelhos intensificou-se desde a existência das grandes vias rodoviárias a passarem quer a Norte, quer a Sul, a mais de cinquenta quilómetros e a massa crítica, principalmente a mais jovem que após a sua formação académica no Norte Alentejano se desloca para outros lugares, diminui a capacidade empreendedora. E, sendo assim, o futuro é preocupante. E sê-lo-á, ainda mais, a partir do momento em que encerrarem e deslocarem serviços públicos para outros destinos.
Sem dificuldades, o que se constata, nomeadamente desde a entrada de Portugal na União Europeia, é que os investimentos que podiam fixar populações, têm sido efectuados, em grande escala, noutras paragens. Para isso ter acontecido, não tenho ilusões de que muito têm contribuído as vozes que se fazem ouvir junto dos “Corredores do Poder”. E estas, por parte dos Norte Alentejanos, são muito pouco notadas. Veja-se, como exemplo, a nossa representatividade Parlamentar, que passou de quatro Deputados em 1975, para os actuais apenas dois. Temos “pouco peso eleitoral” como alguém, com responsabilidades, há anos afirmou. Dizem-nos, com frequência que no Norte Alentejano não há investimentos, porque não há população. Que forma airosa de nos deixarem por aqui continuar entregues à nossa sorte e à perspicácia deste ou daquele autarca, mais dinâmico, ou empresário mais dedicado!
     Mas o fatalismo é inimigo do desenvolvimento. Por isso, é tempo de reagir, de procurarmos todos os meios que possam contribuir para valorizar e desenvolver o Norte Alentejano, dentro de padrões idênticos àqueles que outras áreas do País conseguiram atingir e de unir todos os Norte Alentejanos, naturais ou que aqui se fixaram, à volta dos mesmos objectivos, duma forma organizada e solidária, fazendo ouvir a sua voz autorizada e com autoridade, que centralize todas as tendências sociais, culturais, educacionais, religiosas, económicas e políticas numa atitude isenta de partidarismos, que seja representativa de toda a comunidade Norte Alentejana e que, acima de tudo, seja mais respeitada por todos os sectores da vida portuguesa, principalmente, por aqueles que governam o País.
Meras palavras levam-nas o vento. E as ventanias, por estas bandas, são geralmente fortes. Por isso, urge dar corpo a estas intenções, nomeadamente, através da:
     - Criação da ASSOCIAÇÃO DE CIDADÃOS DO NORTE ALENTEJANO (ACNA)
O ante-projecto dos estatutos está elaborado e, para o dar a conhecer, vou convidar cidadãos Norte Alentejanos residentes e da Diáspora – assim como outros que se sentem identificados connosco – para levarmos a cabo, no mais curto espaço de tempo, a realização de um Fórum.
     2º - Criação duma BASE DE DADOS
Está já constituída por cerca de três centenas de Norte Alentejanos e é importante que sejam indicados mais nomes com profissões, moradas, contactos telefónicos e caixas de correio de outros.
     3º - Criação dum SITE NA INTERNET
     4º - Publicação, com alguma periodicidade, de um BOLETIM ou FOLHA
INFORMATIVA. O objectivo é o de divulgar e promover as potencialidades do Norte Alentejano, em todas as suas vertentes, assim como manter um elo de ligação entre todos.
- Realização dum CONGRESSO do NORTE ALENTEJANO.
Na expectativa de que este manifesto seja bem recebido, cordialmente apresento os meus cumprimentos,

  Manuel Alberto Carvalho Morujo
NORTE ALENTEJO, 12 de Maio de 2006

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NATAL... NUM MUNDO HIPÓCRITA


A missão suprema do ho­mem é saber o que precisa para ser homem.
Emmanuel Kant (1724-1804)

A época festiva, que ora de­corre, simboliza a celebração do nascimento de Cristo cujo momento mais subli­me é no dia vinte e cinco de Dezem­bro. Todavia, nem sempre as­sim foi. Efectivamente, só no século IV, por determinação do Papa Júlio I, foi fixado aquele dia para comemorar tão impor­tante e significativo aconteci­mento histórico.
São três os quadros que ca­racterizam a época natalícia: o Presépio e a Árvore de Natal, a Missa da Meia - Noite ou Missa do Galo e a Ceia da Consoada ou Ceia de Natal. É, por tradi­ção, a festa da família e também deveria ser um período de recolhimento, de meditação e, ainda que por breves instantes, de lembrança daqueles que nunca tiveram Natal e, muito provavelmente, jamais saberão o que isso é dadas as adversidades da vida.
Mas todo o tempo é tempo, de ser tempo, para reflectir e, por isso mesmo, permitam-me a franqueza, penso que é também o período em que a hipocrisia mais se releva. Os exemplos são infinitos nas famílias, entre colegas e na sociedade em geral, sendo alguns destes chocantes e dramáticos envolvendo grande parte da humanidade. Senão, vejamos:
Como é possível haver tanta gente de um lado a morrer de fome e de sede (cerca de 800 milhões de seres humanos vítimas de subnutrição) e de outro lado tão grande desperdício?
Como é consentido tão grande desequilíbrio entre sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas?
Como se pode ignorar que, durante a década de noventa, tenham abandonado as suas casas, devido à guerra, mais de noventa milhões de pessoas, tenham morrido mais de cinco milhões e ficado feridas mais de seis milhões?
Como se pode aceitar que tenham nascido mais de quarenta milhões de crianças que não foram registadas e que, diariamente, tenham morrido mais de trinta mil crianças por causas evitáveis e, PASME-SE, existam mais de cem milhões de crianças que vivem ou trabalham na rua?
Como não se evitou que mais de dezoito milhões de seres humanos tivessem morrido devido a doenças transmissíveis?
Efectivamente, não serão estes motivos suficientes, mais reais do que aparentes, para nos sentirmos envergonhados e perturbados?
Esta realidade não pode, nem deve, ser escamoteada pois é por demais evidente que escolhe como alvos os mais desprotegidos, mas que poderá também chegar a toda a sociedade universal se, hipocritamente, continuarmos a ignorar o Mundo que nos rodeia. Tole­rar situações destas, num mundo dito de global, somente pode acontecer devido à ex­ploração do homem pelo ho­mem, do oportunismo, da in­veja, do desemprego, da droga, da insegurança e da corrupção. Tudo isto poderia não existir se houvesse o hábito, a vontade do que deve ser um ideal e o meio de o realizar, de pôr esta regra em prática para todos os ho­mens de todos os lugares, por imperativo categórico, tendo em conta o que é necessário fazer e o que é preciso evitar com um espírito de fraternidade. E, não acontecendo assim, A ÉPOCA NATALÍCIA, O NATAL, onde quer que seja celebrado, terá sempre uma chaga, ainda que muitos não dêem por ela, refle­xo daqueles que são vítimas da natureza humana.
Manuel Morujo
(Escrito e publicado em 5 de Dezembro de 2003)

domingo, 4 de dezembro de 2011

BELOS TEMPOS...RECORDAR É VIVER

Acabo de descobrir este "tesourinho" e não resisto a divulgá-lo. Trata-se da equipa de futebol do Liceu Nacional de Portalegre, do ano lectivo de 1963/64. Há dois que já não estão entre nós, o Zé Maria (Peixe) e o Nuno Pais. Apesar de nada saber desde há anos do Altino, do Bengala e do Fouto, os outros ainda por cá andam.
Um abraço saudoso para todos. 


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

RECORDAR OS COLEGAS LUÍS FILIPE CAROÇO E RAUL CÓIAS DIAS... E OS OUTROS QUE TÊM A SORTE DE AINDA POR CÁ ESTAREM.

Fui rebuscar esta foto, tirada em Maio de 1965, ao meu arquivo. Com ela, quero recordar alguns dos Colegas Liceais, essencialmente dois que, infelizmente, já não se encontram entre nós: o LUÍS FILIPE CAROÇO E O RAUL CÓIAS DIAS. 
Da esquerda para a direita: 
António Rodrigues, Luís Carvalho Costa, Júlio Sajara Madeira, Mário Durval, LUÍS FILIPE CAROÇO, Guido Ferreira, Manuel Elias, Júlio Miguens, RAUL CÓIAS DIAS, Manuel Morujo, António Adélio (Todé), Mário Cardoso, Manuel Soeiro, Falcão e Francisco Sardinha.