segunda-feira, 23 de maio de 2011

E EM CINCO FORAM QUATRO

E contra factos não há argumentos, pois os títulos "falam por si":  Parabéns aos meus amigos do F. C. Porto.
Quanto ao meu S. L. BENFICA espero que LFV, RC e principalmente J.J prometam e falem menos, assim como possam apresentar melhores resultados, na próxima época.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CAVACO DEFENDE PRIORIDADE PARA A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

«Nunca Portugal precisou tanto da agricultura e do mundo rural para, como hoje, conseguir vencer a crise económica e social», afirmou hoje o Presidente da República perante 30 jovens agricultores que convidou para uma reunião e almoço no Palácio de Belém.

É bom recordar agora que, a individualidade que hoje "defende a prioridade para a produção agrícola", foi Primeiro-Ministro entre 1986 e 1995, período durante o qual a produção agrícola portuguesa sofreu um decréscimo anual de 3,1%, em termos reais (as variáveis são avaliadas com base nos preços de base, que resultam da soma dos preços no produtor com os subsídios líquidos aos produtos e os subsídios ao produtor).
O resultado foi que, desde a adesão à U.E., a produção agrícola interna cresceu menos do que a oferta alimentar, estando assim na origem de um défice alimentar crescente ou, por outras palavras, de uma redução do grau de auto-suficiência.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

UMA CRÓNICA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Vale a pena, em minha modesta opinião, ouvir esta crónica pelo próprio António Lobo Antunes, a qual foi escrita após ter saído duma unidade hospitalar, onde esteve internado.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

"PINTELHOS" OU PENTELHOS, SR. CATROGA?

Conclusão: Os culpados da crise são os Jornalistas. Esta é a opinião do futuro ex-Ministro das Finanças, caso o PSD venha a governar Portugal. 
Efectivamente não são os Economistas os culpados da crise. Quem assim pensa está errado. Mas eles têm andado e andam por aí. Vejamos: 
Na Presidência da República, no Governo, nos Bancos, nas grandes, pequenas e médias Empresas - quer Públicas, quer Privadas - nas Universidades, etc. 
Contudo, os Jornalistas em vez de andarem a discutir quais são as medidas no sistema de Justiça, como é que se vai reforçar o poder dos Directores na Escola e o ensino Técnico-Profissional, assim como as grandes questões que podem mudar Portugal, esses "malandros" dos Jornalistas andam a discutir "pintelhos", segundo Eduardo Catroga.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DIÁLOGO ENTRE JESUS E O PAI

Estava-se a pouco mais de duas horas do início do jogo Braga-Benfica. Como é hábito, antes dos jogos, Jesus dirige-se ao Pai:
Jesus: Pai, estou à rasca. Os meus jogadores estão de rastos e só Tu me poderás valer pois não consigo motivá-los.
Pai: Não sei se te posso ajudar. 
Jesus: Mas, Pai, se não me deres uma mãozinha, não consigo chegar a Dublin.
Pai: Já decidi, não te vou ajudar, pois vejo que os teus jogadores estão de rastos.
Jesus: E porquê, porque me abandonas nesta hora difícil?
Pai: Porque, se fores a Dublin, vais ser humilhado e eu não quero isso. É melhor ficares por aqui, pois a vergonha não será tão grande.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

UM BOM ACORDO

FANTÁSTICO. O GOVERNO DO MEU PAÍS CONSEGUIU UM "BOM ACORDO" COM A TROIKA.
Que importa o que dizem os incrédulos, os derrotistas, os Velhos do Restelo. Nada melhor poderia acontecer a Portugal, à maioria dos Portugueses, do que o acordo hoje estabelecido com o FMI, a UE e BCE. UM BOM ACORDO.
Estão de parabéns, os quatro Cavaleiros do Apocalipse:
Ao que empunhava um arco e montava um cavalo branco, foi-lhe dada uma coroa e saiu vencendo e para vencer;
Ao que montava um cavalo vermelho, erguendo uma grande espada, foi-lhe dado o poder para tirar a Paz da Terra, isto é, para fazer a Guerra;
Ao que montava um cavalo preto e tinha uma balança na mão, ouvia-se dizer "uma medida de trigo e três de cevada por um dinheiro e não danifiquem o azeite e o vinho", isto é, a comida vai ser escassa, mas luxos como o azeite e o vinho estarão disponíveis;
Finalmente, ao quarto cavaleiro montado num cavalo esverdeado, foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da Terra, para a fazer perecer pela fome, pelas trevas e pelas feras.
Mas, antes que chegue a Tribulação, vamos festejar, vamos jantar:  
EMENTA
Entrada:
Canapés de Caviar do Mar Negro, acompanhado por um Bacalhôa Moscatel Trophy de 1999;
1º Prato: 
Lagosta da Nova Escócia, com um Branco 2007 da Adega de Vila Real ;
2º Prato
Bife de Kobe, com um Tinto Syrah 2005 de Ermelinda Freitas
Sobremesa: 
Mousse de chocolate Amedei Chuao, com um Porto Calém Vintage de 2000.
Segue-se o baile ao som da Banda 30 Seconds to Mars, com o tema The Beautiful Lie:

terça-feira, 3 de maio de 2011

E O POVO LÁ VAI CANTANDO E RINDO

Manuel Alberto Morujo
(Publicado no Distrito de Portalegre em 30/07/2004)

Na semana passada, num dia como outro qualquer, esta­va eu postado em frente ao televi­sor vendo um serviço noticio­so, dum determinado canal te­levisivo, quando surge um Comentador, economista de formação e habitual figura tele­visiva. Comentário para aqui, comentário para ali, Governo deposto, Governo reposto, tudo normal em democracia, eis que surge o comentário que desperta a minha atenção:
“o facto de haver uma Offshore na Madeira é motivo para que o Estado  não arrecade cerca de mil milhões de euros (duzentos milhões de contos por ano, resultante de impostos que não são cobrados.”
Leu bem, caro leitor. A fuga legal aos impostos, que é permitida nas “terras Jardineiras”, representa a sexta parte do Orçamento do Ministério da Saúde e, continuando neste Ministério, a dívida que actualmente tem para com a Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica).
Posto isto, recordemos o que foi prometido por Durão Barroso – ex-Primeiro-Ministro que “abandonou” o Governo ao cabo de quase dois anos e meio (António Guterres foi só ao fim de seis anos) – na campanha eleitoral de 2002:
- Criar empregos;
- Convergir as pensões mínimas com o salário mínimo nacional;
- Baixar os impostos;
- Rever as isenções de impostos verificadas na Offshore da Madeira.
O resultado, passados dois anos, é o seguinte:
- Quanto à criação de empregos, este não só não diminuiu como foi atingido o valor mais alto de desempregados alguma vez verificado em Portugal, mais de 450.000;
- No referente às pensões, estas estão abaixo do salário mínimo nacional mais de 100€;
- Sobre os impostos, não só não desceram como aumentaram (IVA de 17% para 19%);
- Quanto à última promessa, nada. Referirei apenas o comentário do tal Comentador:
Os principais beneficiários do “esquema” são os Bancos e as Seguradoras, isto é, os donos do grande capital.”
Acrescento eu, em detrimento da grande maioria do Povo Português que, cada vez mais, vê os “meses compridos e o dinheiro insuficiente”.
Tanta mentira não seria possível num País a sério. E, como este não é um País a sério, “o Povo lá vai cantando e rindo”, cada vez mais numa sinfonia de País adiado. E as perspectivas são pouco risonhas, como se vai vendo “pelo andar da carruagem”.

Post-scriptum: Quase sete anos depois, constata-se, infelizmente, a minha previsão, de que o pior estava para chegar.