sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

UM POEMA DO RAUL CÓIAS DIAS

Dois meses passaram e o Raul não pode ser esquecido. Mais um poema dele para ser lido pelos amigos...e não só.

Que cada poema meu se abra em luz,
No coração faminto, em solidão,
E que doce como o sorriso de Jesus,
Rebente em pétalas de sabor a pão.


Que cada poema meu acenda um círio,
No coração que gela em escuridão
E que doce como bálsamo martírio
Rebente em pétalas de calor irmão.


Que cada poema meu seja um farol,
No mar revolto da nossa condição
E que na noite brilhe como a luz do sol.


Que a luz divina se revele,
Nas palavras toscas que aqui vão
E como o sangue sob a minha pele
Corra alegremente em cada coração!

1 comentário:

  1. Belo poema,como todos os outros que conhecemos do Raul Cóias, revela o seu sentimento religioso já manifesto noutros poemas. Caro Manuel Vai divulgando o que te for chegando ao conhecimento porque uma obra como a do Raul precisa muito de ser revelada.

    Tó Bagorro

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