Que cada poema meu se abra em luz,
No coração faminto, em solidão,
E que doce como o sorriso de Jesus,
Rebente em pétalas de sabor a pão.
Que cada poema meu acenda um círio,
No coração que gela em escuridão
E que doce como bálsamo martírio
Rebente em pétalas de calor irmão.
Que cada poema meu seja um farol,
No mar revolto da nossa condição
E que na noite brilhe como a luz do sol.
Que a luz divina se revele,
Nas palavras toscas que aqui vão
E como o sangue sob a minha pele
Corra alegremente em cada coração!
E que doce como o sorriso de Jesus,
Rebente em pétalas de sabor a pão.
Que cada poema meu acenda um círio,
No coração que gela em escuridão
E que doce como bálsamo martírio
Rebente em pétalas de calor irmão.
Que cada poema meu seja um farol,
No mar revolto da nossa condição
E que na noite brilhe como a luz do sol.
Que a luz divina se revele,
Nas palavras toscas que aqui vão
E como o sangue sob a minha pele
Corra alegremente em cada coração!
Belo poema,como todos os outros que conhecemos do Raul Cóias, revela o seu sentimento religioso já manifesto noutros poemas. Caro Manuel Vai divulgando o que te for chegando ao conhecimento porque uma obra como a do Raul precisa muito de ser revelada.
ResponderEliminarTó Bagorro