terça-feira, 21 de junho de 2011

ENTREVISTA DE MATA CÁCERES, EM DEZEMBRO DE 2003 (2º TEMA)

3 de Outubro de 2001, na cidade de Setúbal, o Ministro do Ambiente, José Sócrates, assinou, conjuntamente com o Presidente da Câmara de Portalegre, Amílcar Santos, o Protocolo de Acordo da Linha 2 da componente 1 do Programa Polis;
16 de Dezembro de 2001, Mata Cáceres venceu as eleições autárquicas;
Nos primeiro dias de Janeiro de 2002, Mata Cáceres tomou posse e herdou, de entre outras coisas, os Projectos do Pólis, da Escola de Hotelaria, do Centro de Artes e Espectáculos e...900 mil contos de saldo positivo.
Dois anos depois, Dezembro de 2003:

2º TEMA

“O POLIS em Portalegre é um logro.”

O POLIS em Portalegre, nota e comenta o vulgar cidadão, não está a caminhar como outros projectos que se iniciaram ao mesmo tempo e que já têm índice de execução mais adiantado. São decorridos dois anos e o relógio, instalado no Rossio, vai passando e pouco se sabe sobre este assunto. Qual é o ponto da situação que se aguarda com alguma ansiedade?
E eu também. Agora o que se pode dizer é…é preciso… eu percebo donde vem essa conversa e é bom que se diga à partida o seguinte: o POLIS, em Portalegre é um logro.

Queira dizer-nos porquê?    
É uma falsa expectativa pois o POLIS tinha que ter sido sete ou oito milhões de contos e far-se-iam muito mais coisas se, para tanto, Portalegre se tem candidatado em tempo oportuno. O POLIS de Portalegre só não está mais adiantado porque de facto herdamos isto no ponto zero. E os projectos e os procedimentos, que são precisos desenvolver, levam todo este tempo. Estão neste momento praticamente a começar a ficar todos os projectos prontos, o último dos quais vai à reunião de Câmara amanhã (dia seguinte a esta entrevista). É preciso não esquecer que, tal como o Centro de Artes e Espectáculos, tivemos que ser nós a mandar fazer os projectos desde o início. Podíamos ter chegado ao POLIS com estes projectos já prontos a candidatar e já tínhamos neste momento as obras em fase de construção. Na realidade, os projectos vão aparecer agora.

De qualquer forma não estão em causa os prazos estipulados…
Não senhor, mas não senhor, nem nunca estiveram. Simplesmente percebo a ansiedade. Toda a gente vê o relógio a funcionar e há um trabalho, que precede a obra física, que é a parte burocrática e que leva sempre dois anos entre conceber a ideia e pô-la em prática.  
Nota: As obras só começaram em meados de 2005 que, por coincidência, foi novamente ano de eleições autárquicas e que Mata Cáceres venceu com maioria absoluta (seis eleitos do PSD e um do PS).

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