quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESTADO NÃO CONSEGUE FISCALIZAR CORRUPÇÃO NAS AUTARQUIAS

É no mínimo surpreendente como se deixou chegar a isto:  

Todavia, para mim não o é pois, em Setembro de 2005, escrevi e publiquei o seguinte:
Decorreu ainda pouco tempo desde que, um eminente economista do Fundo Monetário Internacional (F.M.I.), afirmou “se em Portugal não houvesse uma tão elevada taxa de corrupção, o nível de vida dos Portugueses seria idêntico ao dos Finlandeses”. Se adicionarmos a esta declaração as recentes entrevistas do Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Paulo Morais, à revista “Visão” e do Deputado João Cravinho, ao matutino “Público”, ficamos a saber que perverter, viciar, seduzir e subornar são termos do léxico Português, muito mais usados do que aquilo que imaginamos. Ou, escrito de outra forma, a CORRUPÇÃO anda por aí.
Na verdade, o primeiro, que é responsável pelo pelouro do Urbanismo, tem a coragem de afirmar, ainda no exercício das suas funções, que “negócios imobiliários financiam dirigentes, campanhas e partidos”. E, vai mais longe, ao denunciar que os pelouros do Urbanismo estarão a transformar-se nos “coveiros da democracia e os partidos nas casas mortuárias”, o que não deixa de ser motivo de grande preocupação, pois mostra-nos um regime podre e com promiscuidades preocupantes.
Mas a afirmação mais objectiva, elucidativa e surpreendente, de Paulo Morais, é que “o Urbanismo é, na maioria das Câmaras, a forma mais encapotada e sub-reptícia de transferir bens públicos para a mão de privados”.
Quanto ao segundo, que desempenha no Parlamento as funções de Presidente da Comissão de Economia e Finanças, afirmou, sem evasivas, que “nos últimos vinte anos nenhum Governo enfrentou, a sério, o problema da corrupção”. Vindo de quem vem esta frase, não deixa de ser elucidativo que há mesmo corrupção no País e que, ex - Primeiros – Ministros como Cavaco Silva, António Guterres e Durão Barroso, não criaram todos os mecanismos para evitar que esta “praga” se desenvolvesse

Sem comentários:

Enviar um comentário