Passaram sete anos desde o dia 30 de Junho de 2004, data em que escrevi, e publiquei, mais um artigo de opinião. Face ao que se passou (ou não passou) desde então, entendo oportuno transcrever parte daquele texto:
"Não uses um canhão para matar um mosquito"
Confúcio (551-479 a. C.)
Na semana passada, num dia como outro qualquer, estava postado em frente ao televisor e a ver um serviço noticioso, de um determinado canal televisivo. Eis então que surge um comentador, economista de formação e habitual figura televisiva. Comentário para aqui, comentário para ali, Governo deposto, Governo reposto, tudo normal em democracia. Mas isso já lá vai. O que importa aqui e agora referir, tem a ver com o comentário surgido:
“o facto de haver uma Off Shore na Madeira é motivo para que o Estado não arrecade cerca de mil milhões de euros, por ano, resultante de impostos que não são cobrados.”
Leu bem, caro leitor: a fuga legal a impostos, que é permitida nas “terras jardineiras” representa a sexta parte do orçamento corrente do Ministério da Saúde ou a dívida que este Ministério tem para com a Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Portuguesa).
Segundo ainda o mesmo comentador “os principais beneficiários do esquema são os Bancos e as Seguradoras ou seja, os donos do grande capital”.
Em detrimento da grande maioria do Povo, afirmo eu, o qual, cada vez mais, vê “os meses mais compridos ou, de outra forma, o dinheiro insuficiente para todo o mês.”
Tanta mentira não seria possível num País a sério. E, como este não é um País a sério, "o Povo lá vai cantando e rindo", cada vez mais numa sinfonia de País adiado. E as perspectivas são pouco risonhas, como se vai já vendo pelo "andar da carruagem".
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