Um mês passou sem estares entre nós, os vivos, "mortos" de saudades tuas. Todavia, o teu acervo de obras literárias são uma luz permanente para todos aqueles que de ti gostaram...e que continuam a gostar. Por isso, e nesta época de Festa - mas também de cinismo e hipocrisia - quero relembrar-te, uma vez mais, com amizade e recordação dos belos momentos que vivemos durante a nossa adolescência, através dum poema da tua autoria:
Às vezes é nos silêncios mais medonhos,
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.
Que encontro na luz crua do olhar,
A imensidão perdida dos meus sonhos,
Nos contornos nús e rudes do lugar.
E um grito de infinito em vulcão,
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.
Rebenta em mim como lava de luar,
O verso em flor na minha mão,
Até tocar-me a alma a soluçar.
Que linda a Vida! Adeus, Adeus...
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.
Kyrie Eleison! Toquem os céus,
Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.
Deixo-vos estes versos que são meus,
E louvo a Deus na eternidade.
Kyrie Eleison! Toquem os céus,
Meus versos brandos como véus,
E doces como lágrimas de saudade.
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