Fico perplexo, até mesmo indignado, com a atitude da "gente" que nos tem (des)governado durante os últimos vinte e cinco anos, quer em termos nacionais, quer em termos distritais. Como diz o Povo "não bate a bota com a perdigota" isto é, os discursos não coincidem com o que está escrito na
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 81º
(Incumbências prioritárias do Estado)
d) Promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior.
Sendo utente dos Caminhos de Ferro Portugueses, com maior incidência nos últimos dois anos, não posso deixar de lamentar, e até criticar duramente, o que já aconteceu e estará(?) para acontecer, no que toca a transportes ferroviários. Vejamos então:
O Ramal de Portalegre, conhecido como Linha de Portalegre, era um troço ferroviário que fazia a ligação da Linha de Évora, em Estremoz, à Linha do Leste, em Portalegre. Inaugurado em 1937, o Governo de Cavaco Silva encerrou-o em 1990;
O Ramal de Cáceres era uma ferrovia que ligava a estação de Torre das Vargens à fronteira com Espanha, na estação de Beirã-Marvão, servindo também Castelo de Vide. Foi inaugurado em 1880. A estação de Castelo de Vide foi encerrada em 1990 e a da Beirã em Fevereiro de 2011, pelo Governo de José Sócrates;
A Linha do Leste, que liga a estação de Abrantes à estação de Elvas, donde prossegue para Espanha (Badajoz) é agora notícia pelo facto do Governo cessante ter "proposto à Troika o encerramento de algumas vias-férreas, com particular incidência no Norte e no Alentejo". No que diz respeito ao Norte Alentejano, está previsto a desactivação da Linha do Leste entre Abrantes e Elvas.
Significa isto, a confirmar-se a notícia, que Portalegre deixará de ser servida por linha ferroviária. O que virá a seguir para deixarmos de ser Portalegrenses e passarmos a ser Tuaregues?
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