sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

AS PROFECIAS DE CAVACO SILVA


Estávamos em Março de 2002. No decorrer de uma Conferência na Faculdade de Economia do Porto, e a propósito da sustentabilidade da Segurança Social, Cavaco Silva referindo-se à quantidade de funcionários públicos em Portugal (cujo numero, diga-se de passagem, aumentou significativamente durante os dez anos em que ele foi Primeiro-Ministro), disse “a páginas tantas:
“Como é que nos vemos livres deles? Reformá-los não resolve o problema, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e, portanto, diminui também a receita do IRS. Só resta esperar que acabem por morrer.”
Esta extraordinária declaração, que revela uma total insensibilidade humana, é própria dum tecnocrata da política que apenas vê números, números e números. E pelos vistos, qual Nostradamus, acontece.  

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